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sábado, 12 de fevereiro de 2011

PESQUISA DE GEOGRAFIA ;-D

 Seguinte, galera: Para quem não é da minha escola, o professor  de geografia passou uma pesquisa muito xata pra a gente fz, então, eu tô dando cola aqui para os meus amiguinhos que, assim como eu, ainda não fizeram a pesquisa:

                                        DETERMINISMO GEOGRÁFICO:
   Em sentido amplo, o determinismo geográfico é a concepção segundo a qual o meio ambiente define ou influencia fortemente a fisiologia e a psicologia humana, de modo que seria possível explicar a história dos povos em função das relações de causa e efeito que se estabeleceriam na interação natureza/homem. Mas, como esse tipo de pensamento já existe desde a Antiguidade Clássica, o mais correto é designá-lo pela expressão determinismo ambiental, posto que a geografia só se constituiu como ciência no século XIX.
No processo de formação da geografia científica, o determinismo ambiental foi utilizado como perspectiva teórico-metodológica, de início, por alguns seguidores de Friedrich Ratzel, o que acabou por lhe render a fama imerecida de "pai do determinismo geográfico". Mas a verdade é que esses seguidores simplificaram e exageraram a visão de Ratzel sobre as influências do ambiente sobre a história até o ponto de distorcê-la.
Foi o caso da geógrafa norte-americana Ellen Churchill Semple (aluna de Ratzel na Universidade de Leipzig), que atribuía os preceitos da religião budista à suposta "lassidão" que seria própria das populações que habitam regiões quentes e úmidas. Outros discípulos do determinismo afirmavam que um meio natural mais hostil proporcionaria um maior nível de desenvolvimento ao exigir um alto grau de organização social para suportar todas as contrariedades impostas pela natureza. Seria esse o caso dos povos que habitam regiões onde os invernos são muito rigorosos, já que isso os obrigaria a trabalhar e armazenar muita comida para atravessar essa estação.
Desse modo, haveria uma explicação para o desenvolvimento das sociedades européias, que não tiveram grandes dificuldades em subjugar os povos tropicais, mais indolentes e atrasados, teoria que justificou o expansionismo neocolonial entre o fim do século XIX e o início do século XX. Essas idéias seriam, mais tarde, aproveitadas pelos cientistas da Alemanha Nazista.
Apesar disso, seria errado concluir que o determinismo ambiental é uma ideologia criada pelas classes dominantes europeias para justificar o colonialismo. Na verdade, a tese de que as condições ambientais determinam em larga medida os processos históricos era muito bem aceita entre teóricos ligados à esquerda política durante o século XIX e primeira metade do século XX. Prova disso é que o próprio Karl Marx chegou a dizer que o capitalismo surgiu na Europa por causa das condições edáficas do continente, conforme a seguinte passagem:
"Uma natureza pródiga demais 'retém o homem pela mão como uma criança sob tutela'; ela o impede de se desenvolver ao não fazer com que seu desenvolvimento seja uma necessidade de natureza. A pátria do capital não se encontra sob o clima dos trópicos, em meio a uma vegetação luxuriante, mas na zona temperada. Não é a diversidade absoluta do solo, mas sobretudo a diversidade de suas qualidades químicas, de sua composição geológica, de sua configuração física, e a variedade de seus produtos naturais que formam a base natural da divisão social do trabalho e que excitam o homem, em razão das condições multiformes ao meio em que se encontra situado, a multiplicar suas necessidades, suas faculdades, seus meios e modos de trabalho" .
E ainda há outros exemplos disso, como o geógrafo anarquista Élisée Reclus - cujas afirmações acerca das influências da natureza sobre o homem eram mais deterministas do que as de Ratzel - e o teórico marxista Gueorgui Plekhanov, que influenciou o também marxista Caio Prado Júnior. De fato, tanto Plekhanov quanto Prado Júnior afirmavam que a economia deriva das condições naturais. Esse é um dos pressupostos utilizados por Prado Júnior para estabelecer a diferença entre colônias de povoamento e colônias de exploração, sendo as primeiras próprias das regiões de clima temperado da América do Norte e as segundas localizadas nas regiões de clima tropical

                                                                     




                                                               POSSIBILISMO
   O termo possibilismo foi elaborado pelo historiador Lucien Febvre para diferenciar a geografia francesa dos trabalhos influenciados pelo determinismo ambiental. Assim, o termo passou a designar uma escola de pensamento geográfico que encara o ambiente natural (muitas vezes referido como Natureza) como um mero fornecedor de possibilidades para a modificação humana, não determinando a evolução das sociedades, sendo o homem o principal agente geográfico. Como corolário, o gênero de vida não é uma consequência inevitável das condições ambientais, mas um acervo de técnicas, hábitos e instituições que permitem a um grupo social utilizar os recursos naturais disponíveis. O primeiro a elaborar essa concepção das relações homem-natureza foi Paul Vidal de la Blache, de quem Febvre foi aluno.
Mesmo que admita a influência do meio sobre o homem, a escola possibilista afirma que o homem, como ser racional, é um elemento activo e, portanto, tem condições de modificar o meio natural e adaptá-lo segundo suas necessidades.

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