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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

CHAPEUZINHO VERMELHO

Eu qdo saio nos fins de semana
p caçar zumbis
 em kzas d pessoas
q ñ foram contaminadas
  
    Eu estava no meu quarto, era um dia chuvoso e frio, os zumbis vagavam pela cidade gemendo, normalmente eu teria medo, mas àquela altura eu já estava acostumada com todo aquele terror, meus pais haviam aprendido a lutar umas 3 artes marciais quando crianças, então me ensinaram um pouco quando essa epidemia zumbi surgiu
   - Filha, uns quatro zumbis estão vindo para cá, se prepare - Essa é a minha mãe, ela jogou uma espada para eu pegar, ela jogaria um revólver, mas com tanto zumbi nas ruas, não era bom chamar tanta atenção, ótima escolha mamãe!
é assim q minhas roupas ficam dps
de lutar contra zumbis ¬¬
   Eu levantei da cama, desliguei a TV e o ar condicionado, talvez algum de nós não saísse vivo dessa vez, mas esse tipo de situação já havia se tornado, de certa forma, um pouco banal, me direcionei à sala de estar, meu pai abriu a porta e nós fomos na direção dos zumbis, eles estavam atravessando o portão aberto do nosso cercado, eu fui na frente e cortei a cabeça de um deles com a espada, era uma senhora de cabelos brancos, pele esverdeada, ela já não tinha dentes e sua gengiva estava preta, dava para perceber, assim que ela estava morta à um bom tempo, os meus pais estavam atacando os dois gêmeos loiros (que deviam ser gatíssimos em vida) então sobrou para mim, acabar com um grandalhão de capacete há pouco tempo morto. Para impedir que ele me mordesse e me contaminasse, eu dei um mortal e sentei nos ombros dele, depois tentei cortar a cabeça dele com a espada, mas o capacete era forte e entortou a espada do meu pai "LOL" pensei, mas então eu tive uma idéia ainda mais eficiente: Cravei minhas unhas super bem feitas no pescoço dele e arranquei sua cabeça com as minha próprias mãos, então corremos para dentro de casa antes que outros zumbis nos vissem, eu entrei e larguei a espada entortada no chão, fui até a cozinha para pegar um pedaço de queijo, então vi meus pais na pia, desesperados e fui ver o que era, meu pai havia sido mordido e minha mãe estava lavando os ferimentos na sua mão, com todos os remédios visíveis na cozinha, sabonete líquido, em barra, tudo o que via, era uma lambança de sangue na pia, eu fiquei tão apavorada com o fato de um dos meus pais ter sido mordido que deixei meu queijo cair no chão
   -PAI!!!
   -Tudo bem querida! - Disse minha mãe - Eu estou lavando aqui, ele não vai pegar a epidemia, ao menos não hoje. Agora vá dormir antes que as luzes da casa atraia mais zumbis
   Eu peguei o meu pedaço de queijo do chão e fui para o quarto, apaguei a luz e fui dormir, mas eu nunca vou dormir no escuro realmente, uso óculos de visão noturna para o caso de um morto-vivo entrar no meu quarto, eu puder ver por onde estou indo quando for fugir ou lutar contra ele, a idéia que me surgisse primeiro, mas então eu deitei na cama e fui dormir, havia tido um sonho meio doido envolvendo um macaco vidente vestido de palhaço, por isso acordei meio confusa, umas nove da manhã, meus pais estavam deitados no sofá, pálidos e com olheiras
   - Mãe, pai?
   - Parece - Disse o meu pai - Que fomos infectados pela epidemia, lavar o machucado ontem não adiantou, pior: Contaminou a sua mãe também, enquanto os contaminados não viram zumbis, a doença é transmitida pelo ar
   - Doris - Minha mãe puxou uma mochila de acampamento - Não queremos que você pegue essa peste, vá até a casa da sua avó, lá estará segura dos zumbis, o importante é que fique longe de nós, para que não acabe do mesmo jeito, desde que você era um bebê, nós queríamos passar a nossa última semana de vida junto à você, mas infelizmente, não será possível
   - Não, mãe, eu não vou deixar vocês, se for para eu ser infectada para ficar com vocês até que vocês morram, eu vou ser infectada! Vou ficar aqui - Eu sabia que era super perigoso para mim e eu queria realmente sair antes que fosse infectada, por medo de me arrepender depois, mas não ia deixar os meus pais, eles já haviam feito muito por mim e mereciam que a última coisa que vissem fosse um ente muito querido
   - DORIS EU ESTOU MANDANDO VOCÊ SAIR DESSA CASA AGORA!! CAIA FORA AGORA E EU NÃO QUERO TE VER NESTA CASA NUNCA MAIS!!!! - Essa aí foi o meu pai quem soltou
   Eu comecei a chorar, peguei rápido a mochila da mão da minha mãe e saí correndo, sabia que ele estava falando tudo aquilo para o meu bem, mas tentei sair de lá para me manter segura antes que conseguisse me convencer disso, a minha avó mora no meio da floresta, se mudou para um chalé lá quando a pandemia começou, para não ser contaminada, o que faz muito sentido, as chances de pegar a doença com tão poucas pessoas e quase nenhuma infectada são muito remotas, mas é claro que eu não ia pela cidade, afinal, a qualquer momento poderia surgir um grupo de uns 20 zumbis de vez e eu não conseguiria lutar sozinha contra eles, fui me emaranhando no mato e logo estava na floresta, é fria, cheira à plantas, é bonita, eu estava tranquila, caminhando pela floresta com todos os materiais de acampamento que precisaria, logo estaria na casa da vovó, em cerca de dois dias, aí eu lembrei que estava com fome,não tinha tomado café por causa da confusão com meus pais, então resolvi parar e procurar frutas ou sei lá, subi numa árvore bem alta e peguei uma manga, acho que aquilo serviria para enganar a fome, era só para forrar o estômago até eu encontrar coisa melhor para comer, agora, o que, eu não sei, porque com certeza eu não ia encontrar um prato gigante de espaguete no meio da floresta, mas resolvi comer só uma manguinha por enquanto. O dia inteiro andando, sem banho, sem escova de cabelos, sem TV, e o que é pior: Sem maquiagem, super cansada, suada, já estava escurecendo, eu não enxergava direito, pois o sol estava batendo em meus olhos, coloquei então, meus óculos escuros, que minha mãe me deu, continuei andando, quando comecei a ouvir uns rosnados
   - Quem tá aí??? - Berrei
   Alguns arbustos à minha direita começaram a sacudir "OMG! Um zumbi!" Eu já estava preparando meu bastão de baseball para acertar a cabeça dele, quando saiu do meio daqueles arbustos um lobo gigante! Ele tinha tipo um metro e meio de altura, começou a rosnar e ia avançar na minha direção, a julgar pelos ossos de animais quebrados e sangue em sua boca, eu diria que ele facilmente detonaria o meu taco




                             Continua...

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