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domingo, 15 de maio de 2011

Rapunzel (ParteIII)


   - Rapunzel, você já pensou que poderia usar seu cabelo? - Perguntou Joanna
   - M... Meu cabelo?
   - Exatamente, pode segurar coisas com ele, com o tal comprimento avantajado... Rapunzel, você pode usá-lo contra a Genna Connor, movimentá-lo com sua mente que tal tentar?
   - Bem... Parece útil... Eu acho
   - Mas quero que você defenda-se apenas com o cabelo, se não conseguir de jeito nenhum, mas apenas em algum caso de extremo desespero, defenda-se sem ele
   - Mas como eu vou usar apenas o cabelo?
   - O que você tem na sua mente, enquanto destrói as armas, passe isso para o seu cabelo
Eu estava usando essa blusa, a cor do
meu cabelo se misturava à da manga, mas
eu não resistia a ficar enrolando chumaços
no braço continuamente
   - Mas Joanna, eu não sei se consigo, eu não sou mágica, e se eu me machucar?
   - Você tem que acreditar em si mesma. Rapunzel, já viu o comprimento de seu cabelo?
   - Ele deve ter uns... Bem... Eu não sei, ele quase toca no chão quando o ponho para fora da janela, mas...
   - E imagine o peso disso esmagando alguém, ou a força que você pode por nele apertando um malfeitor que já planejou dominar o mundo, imagine a força do seu cabelo salvando o mundo! - Nessa hora comecei a lembrar da tia Genna penteando o meu cabelo quando eu era pequena, ela sempre me chamou de "perolazinha", "anjo", etc. Não seria capaz de matá-la, mesmo depois de ela ter tentado me infectar - Então, está pronta?
   - Acho que sim.
   O processo se repetiu: As flechas foram lançadas, eu, com muito esforço, as consegui agarrar com uma mecha do meu cabelo e as parti no meio. Quando vieram as facas, eu me concentrei para que o meu cabelo não fosse cortado por elas, mas consegui fazer um nó prendendo o cabo de madeira dos três facões. Agora vinha uma das partes mais difíceis: As cinco estrelas da morte, consegui virar quatro delas para cima para que caíssem no chão, porém a quinta escapuliu e fez um pequeno e não muito profundo corte na minha maçã do rosto, eu nem me importei, apenas limpei o sangue e segui o arranhão com a mão para ver se havia sido muito comprido, não. Mas agora era a vez do míssil, eu virei rapidamente para olhá-lo sair lentamente da parede, não sei quantas cópias exatas de todas aquelas armas haviam ali, mas eu me senti como da primeira vez, só que pior, o míssil vinha correndo na minha direção, eu não pensei em um golpe para fazer com o cabelo, o usei de escudo, mas não apenas uma mecha ou duas, mas 
A  minha torre é a mais alta
ele todo. Senti um impacto como se a minha torre tivesse me atingido, ouvi um terrivelmente alto estrondo, ao mesmo tempo que caí no chão, mas estava intacta, sem nenhum machucado grave, meu cabelo saiu da minha frente, caindo no meu colo, aquelas longas mechas negras, vi no chão, o míssil estraçalhado na ponta, até o meio, saía fumaça dele e apenas nessa hora, eu notei que o meu cabelo estava pelando também, eu havia conseguido, o que estava na minha mente, eu passei a força para o meu cabelo, mas ele estava quente demais, tirei-no rapidamente do meu colo, Jully e Joanna me olhavam assustadas, mas maravilhadas, eu levantei ofegante esperando que a Joanna dissesse minha nota ou se tive um bom desempenho
   - Você foi ótima! Rapunzel, só precisamos treinar um pouco mais, apenas um pouco. - Passamos o resto da tarde treinando, e quando deu sete da noite a Joanna me falou - Quer tomar um banho?
   - Quero, por favor - Falei, ofegante
   - Vem, amiga - Disse a Jully - Eu te mostro o banheiro - Eu a segui até o lado de fora do corredor, naquela sala cheia de computadores, ela se direcionou a um canto, abriu uma porta e lá estava o banheiro, com seus azulejos brancos, um chuveiro comum, e uma pia de mármore, eu entrei. - Se precisar de algo, vamos estar
 na cozinha, é a porta em frente à sala que estávamos
   - Certo - Falei
   A Jully fechou a porta e eu a tranquei, estava mito cansada, tirei vagarosamente a minha roupa, dobrei-a e coloquei em um canto, entrei no chuveiro, meio devagar, e comecei a tomar banho, a água morna, os gemidos sofridos dos zumbis, à essa altura me parecia uma bela sinfonia, estava até
 me dando sono, eu iria sair direto de lá e ir para a cama, saí do chuveiro, peguei uma toalha branca e me sequei, pus uma sandália de borracha que estava embaixo da pia, e saí do banheiro vestida com um roupão do mesmo tom esbranquiçado que a toalha, eu não queria incomodar a Jully e a tia Joanna mais do que, muito provavelmente já tinha, então me direcionei ao meu 
O sofrimento dessas coisas soava como uma
bela música
quarto, mas então fiquei com fome, fui até a cozinha, estava vazia, mas se parecia com a minha, era praticamente a mesma, eu fiquei apreensiva, meu peito doeu, era inevitável: Eu estava com saudade de casa, quase desmoronei, mas resolvi dormir para tentar esquecer tudo aquilo. Fui até o quarto, deitei na cama e fechei os olhos, uma lágrima me escapou pelo canto do olho, seguida por outra e mais outra, mais uma vez me encontrei numa situação inevitável: Eu estava chorando, e muito, não sei quanto tempo durou essa choradeira, mas depois eu caí no sono
   - Rapunzel, querida! Acorda! - Era a Joanna
   - Oi - Falei morrendo de sono enquanto levantava vagarosamente e coçava meu olho
   - Vem tomar café, e depois começaremos seu treinamento
   Nesse momento, eu pus uma blusa rosa com uma caveira preta, um short jeans e uma jaqueta preta, a segui até a cozinha, só então percebi o quanto sentia fome, tive vontade de chorar de novo ao ver a cozinha, mas me controlei, a Joanna me deu um prato com um pão que continha uma geléia caseira e uma chícara de café preto, me levou até um tipo de refeitório, onde tinham umas 2 crianças e 3 meninos da minha idade, eu sentei na mesa, as crianças deviam ter uns 5 anos, e ficaram me encarando, os meninos arregalaram os olhos direcionando-os a meus seios, me senti desconfortável e fechei a jaqueta, todos voltaram a comer, um dos garotos, ruivo, de olhos verdes, estava com uma camisa xadrez e calça jeans, tomou coragem e me perguntou:
   - E aí, por que você tá aqui?
Eu tentei não olhar, mas ele tinha
olhos lindos
   - Bem.. Eu movo as coisas com a mente, eu acho...
   - Legal, eu leio a mente da galera - Disse um outro menino, de cabelo preto, liso e uma camisa verde
   - Legal - Eu dei uma mordida no meu pão
      Depois que terminei de comer, a Joanna e a Jully me levaram até o lado de fora, onde já era possível ver uns dez zumbis em frente a cerca
   - Rapunzel, querida, tente matá-los usando apenas a sua mente - Disse a Joanna
   - Mas todos de uma vez?
   - Não, tente apenas um
   - Certo - Eu os olhei, lembrei do que haviam feito à minha irmãzinha e do que a Genna havia feito à ela, mereciam morrer, tanto aquela bruxaq quanto aquela espécie maldita, desejei que seu coração parasse, visualizei sua morte, a vontade de que ele caísse gelado e sem vida no chão foi aumentando, tentei parar seu coração, me sintonizei às batidas cardíacas dele 1... 2... 3... Lentamente seu coração deteriorado batia, pareciam os passos da morte se aproximando cada vez mais 1... 2... 3... Ele se contorceu, soltou um gemido alto e apavorado, e caiu, frio, e sem vida, no chão - Consegui, eu consegui Joanna, eu o matei!!! - Virei a cabeça de volta para a cerca, visualizei o resto dos zumbis, sincronizei seus batimentos cardíacos, regulei-os até parecerem um som apenas, fui deixando-os mais lentos e mais lentos e mais lentos. Até que todos seguiram o mesmo doloroso processo até morrerem, alguns se agaixaram, outros ficaram de pé, mas todos caíram mortos e gelados no que costumava ser a terra do chão Dinamarquês ao mesmo tempo. Não pude evitar de dar um odioso, frio e maníaco sorriso - Matei os outros.
   - Prabéns, querida. Quero fazer mais um exercício, você aceita?
   - Claro.
E me orgulho de ter matado cada um deles
com o devido sofrimento que mereciam
   - Tente ler a minha mente.
   Eu olhei fixo nos olhos dela, me esforçando para adivinhar o que se passava em sua cabeça "Sei que vai conseguir sair vitoriosa desse luta contra a Genna" Eu havia conseguido ler a mente dela
   - Eu também - Eu a abracei com força, mas era mentira, eu não achava que conseguiria, jamais seria capaz de matar a minha mãe!
   - Querida, eu tenho uma terrível notícia para te dar, andamos espionando a Genna, você pode não estar psicologicamente pronta para isso, mas ela iniciará a sua ordem mundial amanhã à tarde, então sua luta deve ser o quanto antes 
   Ela treinou os meus poderes,a parte de controlar o funcionamento do corpo do meu alvo, os movimentos e se eu me esforçasse muito até os 
sentimentos, porém muito suavamente, depois me ajudou a ler melhor a mente das pessoas. Eu já estava muito boa nisso, mas já eram 21:30 da noite, precisava me preparar para a luta com a minha própria mãe, e eu falo me preparar psicologicamente.

                             Continua...

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