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terça-feira, 17 de maio de 2011

Rapunzel (Parte IV)

Minha cama

   - Rapunzel... - A Jully me sacudia suavemente na cama, eu abri os olhos, sabia que dia era, sabia o que ia fazer, ela me abraçou, começou chorar e em seguida disse com a voz trêmula - É agora
   Ela me acompanhou até uma sala, do lado contrário ao banheiro naquele escritório enorme, lá a Joanna me esperava
   - Querida, não poderemos ficar com você durante a batalha - Disse a Genna - é uma coisa que você tem que fazer sozinha, mas estaremos torcendo por você, tudo bem?
   - Tudo bem. - Eu virei as costas e saí andando
   - E... Rapunzel - Eu olhei de volta para ela - Nós te amamos
   - Também amo vocês
   Eu fui saindo devagar depois de dar tchau a elas, mas eu não queria ir, não queria morrer, não queria deixá-las e principalmente: Não queria matar a minha mãe, mas eu devia, cheguei novamente ao castelo, a cerca elétrica estava sendo coberta por alguns grupos de zumbis, parados ali, matei todos antes que olhassem para mim, eu não precisava ter piedade de quem não teve piedade da minha irmãzinha Liza, em seguida, desliguei a cerca, parei o moinho, queria chamar a atenção da Genna. Eu a avistei saindo do castelo, provavelmente querendo saber o motivo pelo qual o moinho havia parado
   - Mas que diabos... - Iniciou uma frase antes de olhar à frente do portão e me ver - Ah. Então Rapunzel... Voltou para destruir o meu plano da nova ordem mundial? Voçltou para impedir que eu me sinta uma deusa? Voltou para impedir a segurança da Terra?
É a Genna gritando comigo.
   - Talvez. - Falei, fria e odiosa, a minha voz por pouco não tremia com a vontade de chorar que eu jamais expressaria na frente da mulher que agora queria me matar. Eu abri o portão com a mente, arrastei meu cabelo para perto de mim, e o fechei, tranquei dessa vez.
   - Vejo então - Falou num tom raivoso - Que aprendeu a controlar suas habilidades
   - Aprendi, Genna
   - Mas isso não vai me impedir! - Ela saiu correndo para dentro do castelo, eu tinha que matá-la como matei aqueles zumbis, mas não consegui, apenas corri atrás dela, entrei no castelo.
   - GENNA, PARE!!! - Agarrei o capuz de seu moletom
   - NÃO ME IMPEÇA!!! - Ela puxou um machado de uma armadura de um lado da sala, temtou me acertar, mas eu me joguei e rolei no chão, depois dessa, peguei um outro objeto cortante da outra armadura do outro lado, porém, diferente da Genna, quando eu a peguei, derrubei a estátua e a desmontei toda, mas não liguei, tinha mais com o que me preocupar: A Genna era uma excelente espadachim e eu mal sabia mexer com palitos de dente. Ela veio na minha direção com seu machado, eu apenas segurei a espada na minha frente para ver se defendia alguma coisa, eu senti quase a mesma coisa que senti quando o míssil atingiu o meu cabelo: Um impacto terrível, eu caí no chão, mas o incrível é que a Genna também caiu, de repente eu sabia lutar de espadas. Como eu havia feito isso? Eu absorvi os conhecimentos dela sobre lutas de espada "Que doido" pensei, levantei-me ao mesmo tempo que ela e começamos a lutar, antes que eu pudesse perceber já estávamos no porão, com todos aqueles corpos flutuando, ela passou a espada na direção da minha cabeça e eu abaixei de novo, mas ela cortou o meu cabelo, eu me frustrei muito, mas a luta não podia parar por conta disso, eu estava por um fio, então tive que deixar de lado, continuamos lutando até que fiz algo que não achava que conseguiria: Eu tirei a espada dela, ela fugiu e mais uma vez eu não tive coragem de matá-la com a mente, ela começou a digitar no computador central daquela sala - NADA PODE ME IMPEDIR AGORA, GAROTA INÚTIL
   - Nada além de mim... - murmurei
Liberei o meu lado artístico para fazer um
desenho de mim com meu novo... Penteado.
   A Genna virou de costas para o computador, me olhando apavorada, nessa hora eu lembrei de tudo de bom que ela já havia me feito, penteado meu cabelo, me dado roupas, e tudo mais, e tudo isso para dominar o mundo, agora ela iria me matar, a sangue frio, ela não me via como filha, me via como um objeto, o que ela usaria para sua nova ordem mundial, sem falar que havia sido ela quem infectou a Liza e proporcionou que aquelas criaturas do inferno a matassem, eu vi a água se esgotando das cúpulas, as pessoas ficaram em pé e olharam ao redor, o ódio me invadiu, agora eu simplesmente queria matá-la, a sangue frio também, estiquei os braços para por mais forças no que eu ia fazer, as cúpulas explodiram, todos os cacos gigantes e pequenos de vidro se lançaram na direção dela, ela abriu a boca para dizer alguma coisa poucos segundos antes de ser atingida por clones mortos e pontas cortantes, consegui fazer leitura labial, sua últimas palavras foram "eu te amo" ao ser atingida, ela caiu sobre o computador que começou a vibrar e sair faíscas, para que não acontecesse nada comigo, eu fiz um campo de força invisível ao meu redor, o porão explode, eu simplesmente estou naquele cenário horrível e acinzentado, pois o castelo começou a desmoronar, junto comigo, eu chorava enquanto via tudo o que eu tinha cair flamejante no chão, após a queda da minha casa, simplesmente fiquei lá parada, observando todos os vestígios da explosão, agachei vagarosamente para pegar uma coisa no chão, era a minha boneca, que a Genna havia me dado quando me trouxe para cá, eu tirei as cinzas e o sangue dos clones de cima dela, a olhei nos olhos, com aquele sorrisinho angelical que tanto me lembrava todos os momentos que eu tive com a minha família, mesmo sendo tudo fingimento da Genna, nossos sentimentos foram reais, e ela era uma clara lembrança de que eu fui feliz, coloquei de volta onde a encontrei, minha antiga família era passado, agora eu tinha uma nova família: Todos os que estavam na sede da OPPE, Jully, Joanna, as menininhas de 5 anos e os gatos da minha idade, eles eram a minha família. E eu estava voltando para lá.
E eu realmente fiquei bonita com o cabelo
curto, obrigada Genna :)

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