Páginas

Image and video hosting by TinyPic Image and video hosting by TinyPic Image and video hosting by TinyPic Image and video hosting by TinyPic

quinta-feira, 10 de março de 2011

Querido Diário (Terça)


agora bateu uma puta saudade de quando ia
realizar missões e não quebrava nenhuma
perna... Ô trauma!
   Quando a terrível dor começou a diminuir, mas ainda estava doendo tanto que eu não prestava atenção em quase nada, nem estava sentindo nada na minha perna, só... Doía, ardia MUITO! Então abri os olhos, minha perna já estava engessada, o restaurante pegava um pouco de fogo e tinha uma pequena aglomeração de espiões da outra base no portão, então tive uma idéia quando os médicos deram as costas para pegar uma espécie de maca para mim, eu notei que um garoto ao meu lado, subia em sua moto voadora, eu pediria à ele, mas sabia que ele negaria, por causa da minha perna quebrada, então me apoiei nos braços e dei uma rasteira nele com a outra perna e saltei rapidamente para a moto, quando o tio Bobby apareceu:
   - Cee cee! O que está fazendo? Você ficou maluca?
   - Preciso que tire os membros da nossa base do restaurante
   - O que???
   - Vou acabar com esses caras, acha que eu consigo?
   - Nessas condições, é claro que não, você...
   - É por isso que eu preciso tentar, é melhor tirar nossa galera se quiser que sobre alguém tio Bobby!
   Eu avancei, acelerava com força, minha perna doía, mas eu continuava forçando para a moto andar sei que era insuportável, mas eu tinha que fazer! De longe conseguia ouvir o tio Bobby gritar "Recuar" ou algo assim, passei pelo aglomerado de gente no portão, retirei do meu bolso uma pequena e potente bomba, larguei no chão de lá, a galera da minha base já estava fugindo, eu já estava lá longe, mas consegui ouvir a explosão! Parei a moto, acima de algumas casas, olhei para trás, vi um incêndio e um monte de sangue, órgãos, e coisas do tipo, me direcionei à base, cheguei lá e a galera toda agiu normalmente, achei que todos estavam chateados por eu ter explodido o restaurante e quase os matado, mas vi que não, todos diziam "oi Cee cee!", mas aí a True olhou para mim e falou:
   - Estão lhe esperando no salão 124

é, a explosão foi feia mesmo...
   - Ok - Mas não estava ok!! Essa era a sala do meu superior! Sim! O tio Bobby!! "OMG!" pensei "Vou ser a primeira vice-presidente adolescente da história da espionagem a ser demitida por explodir um prédio apenas com agentes da base inimiga! Tá legal! Tá legal! Cee cee, relaxe... Mantenha a calma e talvez não seja tão ruim" Entrei na sala
   - Cee cee, você...
   - ME DESCULPA!!!! FOI MAL! EU SÓ QUERIA ACABAR DE UMA VEZ COM AQUELES CARAS! EU ODEIO ELES E ODEIO COMIDA FRNCESA! POR FAVOR! EU NÃO POSSO SER A PRIMEIRA VICE-PRESIDENTE ADOLESCENTE DA HISTÓRIA DA ESPIONAGEM A A SER DEMITIDA POR EXPLODIR UM PRÉDIO COM  APENAS AGENTES DA BASE INIMIGA!-eu comecei a chorar estericamente - E SEM FALAR QUE EU AMO A ESPIONAGEM! EU AMO ME DISFARÇAR! EU AMO LUTAR, EXPLODIR, E MATAR PESSOAS MALVADAS!!!!!!!
   - Cee cee, eu já posso falar?
   - pode... - Falei me acalmando e acariciando meu longo cabelo com o coque já desfeito
   - Você sabia que eu estou querendo me aposentar à 4 anos?
   - E... E porque você não se aposentou?
ele já estava até com uma mala!
   - Alguém tinha que ficar no meu lugar e... Segundo o dono desse lugar, ninguém aqui era bom o bastante para me substituir - Eu me olhava no vidro meio escurecido da sala, por trás dele, meu vestido sujo, suavemente rasgado, o gesso da minha perna tinha até soltado enquanto eu explodia o restaurante, eu estava com um pé calçado e outro não, o rosto meio sujo de cinza, mas a maquiagem intacta! - Até agora - Eu olhei surpresa para ele - há alguns minutos, quando você explodiu aquele lugar, o novo dono disse que era isso o que faltava nos outros espiões: Atitude, e você tem isso.
   - AI MEU DEUS! VOCÊ TÁ DE BRINCADEIRA COMIGO!!!
   - não, ele não está, disse um cara entrando pela porta, eu olhei para a cara dele
   - CARA, VOCÊ É O DONO DISSO AQUI! VOCÊ É TIPO O TATARA-NETO DO FUNDADOR OU SEI LÁ! -  Nessa hora eu tentei fazer uma reverência, mas não sabia o que dizer, então abaixei e levantei  bem rápido a minha cabeça enquanto gritava konishiuá (sei lá como se escreve isso!), mas acho que ele nem percebeu porque respondeu: "saúde" ¬¬'
   - Você, Cee cee, tem algo que esse lugar precisa muito: Confiança e atitude! Você toma suas próprias decisões, você é decidida e uma ótima líder.
   - AI NÃO BRINCA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG!!!!
Ok, com certeza é uma flor, mas é bem
difícil perceber isso quando se
está à dois metros de distância e ele
só tem dois centímetros
   O tio Bobby colocou o bottom dele em mim, parecia uma flor, mas eu nunca soube o que era, era de ouro, por isso pesava tanto, eu guardei o bottom na minha bolsa, e fiz uma coisa que nunca havia feito na vida: Pulei e dei um abraço no tio Bobby e depois o mesmo com dono da empresa, e depois falei para o tio Bobby:
   - Poxa cara... Valeu! O senhor é 10!
   - Cee cee - Disse o dono de lá que é tão executivo e profissional que ninguém sabe o nome dele - Agora essa sala é sua, é o seu escritório, ok?
   - Ok
   - E você tem que tratar com cuidado ok?
   - OK! Cara...
   - Bom, agora... - Disse o tio Bobby pegando suas bagagens - Eu vou passar umas férias no Caribe
   Eu dei uma risada controlada e depois os dois sairam lentamente da sala, eu tentei me controlar, aí quando eles bateram a porta eu comecei a dançar e cantar uma musiquinha ridícula: "sou a presidente de uma base espiã! Base base espiã! lá lá lá lá espiã...", mas foi justo quando eu comecei a dançar que percebi a minha dor na perna, então fui mancando até a minha nova mesa, apertei aquele botão legal que você aperta se quiser falar com a base toda pelos alto-falantes e chamei os médicos, eles cuidaram da minha perna e iam me levar para casa, mas eu pedi que me deixassem na casa da mãe da Jannet, eu ia fazer uma visita a ela para consolá-la e depois aos pais do Josh, era o mínimo que eu podia fazer, afinal, eu era a causa de eles estarem tão tristes devido à perda de familiares queridos, cheguei à casa da mãe de Jannet, consolei ela, ela chorou, me abraçou, reclamou e todo aquele drama, uns cinco minutos depois de sair da casa dela, eu fui até o andar da casa dos pais do falecido Josh, bati na porta, esperei uns 10 segundos, uma moça ruiva, magra e alta atendeu a porta
essa era a tia que atendeu a porta
   - Oi, garotinha! Você é nossa vizinha? Entre entre! Quer nos ajudar a desempacotar as coisas? Ah, é claro que não quer, venha comigo para a cozinha, vou preparar uns cookies de baunilha, qual o seu nome, querida?
   - Cee cee, mas... - Comecei a falar enquanto atravessava a sala com minhas muletas e via que uma família acabara de se mudar para lá, o que eu não entendia, não era a casa do Josh? - O que aconteceu com os antigos oradores daqui?
   - Como?
   - Você sabe... Os moradores daqui... - Mas assim que disse isso, comecei a me sentir muito idiota, é claro que eles não sabiam de nada - hm... Desculpe incomodar, eu estou indo
   - Não, Cee cee! Eu sei dos moradores daqui!
   - Sabe?
   - Mas é claro! Nós estamos querendo mudar para essa rua já à algum tempo, os vendedores disseram que qualquer apartamento desocupado, nos avisariam, e hoje nos ligaram e, nossa! Não esperamos nem uma hora, empacotamos tudo e viemos, acabamos de comprar! Bem... Sobre os moradores daqui, foi muito triste o que aconteceu com eles, os coitadinhos morreram quando aquele restaurante explodiu hoje de manhã - Ela abaixou a cabeça e fez uma expressão triste com o rosto, mas depois de uns três segundos ela ergueu a cabeça e disse numa voz animada - Bem, nunca estamos seguros nos dias de hoje, né?
   - Bem... Pois é né? E... E o cachorro deles? Sabe de alguma coisa?
   - Cachorro...
   - Um chiuaua de três pernas, com pelo longo
os cookies pareciam ótimos, mas eu,
simplesmente não parava de pensar no
bingo
   - Ah! Mas é claro... Mandaram ele para o abrigo de animais aqui do lado, mas enfim, quer alguns cookies?
   - BINGO!
   Eu saí correndo, já havia entendido que os pais trabalhavam com aquele canalha, corri até o abrigo de animais e perguntei para a moça:
   - Oi, com licença, eu queria adotar um cãozinho, um chiuaua de três pernas
   - Está se referindo àquele ali? - Ela apontou para uma gaiolinha de metal, lá estava ele, deitado dentro da gaiola no chão
   - Exatamente, é ele mesmo!
    Depois eu preenchi uma papelada e o adotei, finalmente cheguei em casa
   - Bom, Bingo... Eu sei que essa não é a casa com a qual está acostumado, mas vai ficar melhor aqui do que no abrigo.
   Eu não tinha ração ali para dar ao Bingo, então pus no microondas um dos hamburgeres da Judy e dei para ele, quando a minha mãe chegou na cozinha
   - Meu anjo, o que é isso?
   - É o Bingo, sabe mãe, o Josh e os pais faleceram hoje de manhã e...
é, minha mãe era bonita quando era nova...
   - Eu sei, foi terrível o que aconteceu ao restaurante de manhã, não é?
   - É, é, mas por enquanto isso não é importante, o Bingo foi parar no abrigo de animais e eu o adotei, ele não podia ficar lá e ser adotado por uma garota qualquer
   - Cee cee, querida... Você já tem a Judy, não pode ter um cachorro e uma cobra juntos
   - Mas por que??
   - A Judy é um animal carnívoro e... Bem... O resto você já pode deduzir o que aconteceria
   - Eu sei, eu sei, mas... Eu acabei de ter uma idéia brilhante!
   Carreguei o Bingo no colo, me dirigi à casa da mãe da Jannet, bati na porta e quando ela atendeu eu disse:
   - Oi, olha, eu trouxe um cãozinho para você, não sei, talvez pudesse amenizar a dor - ou qualquer viadagem dessas  ¬¬ - Eu sei que não é e nem nunca vai ser como a Jannet, mas é próximo disso, eu acho... Quer dizer... É um ser indefeso e dependente que vai precisar de você para quase tudo na vida, acho que é quase né?
   Bem, eu não prestei muita atenção no resto da conversa porque foi um saco! Mas ela falou alguma coisa sobre o Bingo ajudá-la a superar e começou a abraçá-lo e chorar de alegria, já é um começo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário