agora bateu uma puta saudade de quando ia realizar missões e não quebrava nenhuma perna... Ô trauma! |
- Cee cee! O que está fazendo? Você ficou maluca?
- Preciso que tire os membros da nossa base do restaurante
- O que???
- Vou acabar com esses caras, acha que eu consigo?
- Nessas condições, é claro que não, você...
- É por isso que eu preciso tentar, é melhor tirar nossa galera se quiser que sobre alguém tio Bobby!
Eu avancei, acelerava com força, minha perna doía, mas eu continuava forçando para a moto andar sei que era insuportável, mas eu tinha que fazer! De longe conseguia ouvir o tio Bobby gritar "Recuar" ou algo assim, passei pelo aglomerado de gente no portão, retirei do meu bolso uma pequena e potente bomba, larguei no chão de lá, a galera da minha base já estava fugindo, eu já estava lá longe, mas consegui ouvir a explosão! Parei a moto, acima de algumas casas, olhei para trás, vi um incêndio e um monte de sangue, órgãos, e coisas do tipo, me direcionei à base, cheguei lá e a galera toda agiu normalmente, achei que todos estavam chateados por eu ter explodido o restaurante e quase os matado, mas vi que não, todos diziam "oi Cee cee!", mas aí a True olhou para mim e falou:
- Estão lhe esperando no salão 124
é, a explosão foi feia mesmo... |
- Cee cee, você...
- ME DESCULPA!!!! FOI MAL! EU SÓ QUERIA ACABAR DE UMA VEZ COM AQUELES CARAS! EU ODEIO ELES E ODEIO COMIDA FRNCESA! POR FAVOR! EU NÃO POSSO SER A PRIMEIRA VICE-PRESIDENTE ADOLESCENTE DA HISTÓRIA DA ESPIONAGEM A A SER DEMITIDA POR EXPLODIR UM PRÉDIO COM APENAS AGENTES DA BASE INIMIGA!-eu comecei a chorar estericamente - E SEM FALAR QUE EU AMO A ESPIONAGEM! EU AMO ME DISFARÇAR! EU AMO LUTAR, EXPLODIR, E MATAR PESSOAS MALVADAS!!!!!!!
- Cee cee, eu já posso falar?
- pode... - Falei me acalmando e acariciando meu longo cabelo com o coque já desfeito
- Você sabia que eu estou querendo me aposentar à 4 anos?
- E... E porque você não se aposentou?
ele já estava até com uma mala! |
- AI MEU DEUS! VOCÊ TÁ DE BRINCADEIRA COMIGO!!!
- não, ele não está, disse um cara entrando pela porta, eu olhei para a cara dele
- CARA, VOCÊ É O DONO DISSO AQUI! VOCÊ É TIPO O TATARA-NETO DO FUNDADOR OU SEI LÁ! - Nessa hora eu tentei fazer uma reverência, mas não sabia o que dizer, então abaixei e levantei bem rápido a minha cabeça enquanto gritava konishiuá (sei lá como se escreve isso!), mas acho que ele nem percebeu porque respondeu: "saúde" ¬¬'
- Você, Cee cee, tem algo que esse lugar precisa muito: Confiança e atitude! Você toma suas próprias decisões, você é decidida e uma ótima líder.
- AI NÃO BRINCA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG!!!!
Ok, com certeza é uma flor, mas é bem difícil perceber isso quando se está à dois metros de distância e ele só tem dois centímetros |
- Poxa cara... Valeu! O senhor é 10!
- Cee cee - Disse o dono de lá que é tão executivo e profissional que ninguém sabe o nome dele - Agora essa sala é sua, é o seu escritório, ok?
- Ok
- E você tem que tratar com cuidado ok?
- OK! Cara...
- Bom, agora... - Disse o tio Bobby pegando suas bagagens - Eu vou passar umas férias no Caribe
Eu dei uma risada controlada e depois os dois sairam lentamente da sala, eu tentei me controlar, aí quando eles bateram a porta eu comecei a dançar e cantar uma musiquinha ridícula: "sou a presidente de uma base espiã! Base base espiã! lá lá lá lá espiã...", mas foi justo quando eu comecei a dançar que percebi a minha dor na perna, então fui mancando até a minha nova mesa, apertei aquele botão legal que você aperta se quiser falar com a base toda pelos alto-falantes e chamei os médicos, eles cuidaram da minha perna e iam me levar para casa, mas eu pedi que me deixassem na casa da mãe da Jannet, eu ia fazer uma visita a ela para consolá-la e depois aos pais do Josh, era o mínimo que eu podia fazer, afinal, eu era a causa de eles estarem tão tristes devido à perda de familiares queridos, cheguei à casa da mãe de Jannet, consolei ela, ela chorou, me abraçou, reclamou e todo aquele drama, uns cinco minutos depois de sair da casa dela, eu fui até o andar da casa dos pais do falecido Josh, bati na porta, esperei uns 10 segundos, uma moça ruiva, magra e alta atendeu a porta
essa era a tia que atendeu a porta |
- Cee cee, mas... - Comecei a falar enquanto atravessava a sala com minhas muletas e via que uma família acabara de se mudar para lá, o que eu não entendia, não era a casa do Josh? - O que aconteceu com os antigos oradores daqui?
- Como?
- Você sabe... Os moradores daqui... - Mas assim que disse isso, comecei a me sentir muito idiota, é claro que eles não sabiam de nada - hm... Desculpe incomodar, eu estou indo
- Não, Cee cee! Eu sei dos moradores daqui!
- Sabe?
- Mas é claro! Nós estamos querendo mudar para essa rua já à algum tempo, os vendedores disseram que qualquer apartamento desocupado, nos avisariam, e hoje nos ligaram e, nossa! Não esperamos nem uma hora, empacotamos tudo e viemos, acabamos de comprar! Bem... Sobre os moradores daqui, foi muito triste o que aconteceu com eles, os coitadinhos morreram quando aquele restaurante explodiu hoje de manhã - Ela abaixou a cabeça e fez uma expressão triste com o rosto, mas depois de uns três segundos ela ergueu a cabeça e disse numa voz animada - Bem, nunca estamos seguros nos dias de hoje, né?
- Bem... Pois é né? E... E o cachorro deles? Sabe de alguma coisa?
- Cachorro...
- Um chiuaua de três pernas, com pelo longo
os cookies pareciam ótimos, mas eu, simplesmente não parava de pensar no bingo |
- BINGO!
Eu saí correndo, já havia entendido que os pais trabalhavam com aquele canalha, corri até o abrigo de animais e perguntei para a moça:
- Oi, com licença, eu queria adotar um cãozinho, um chiuaua de três pernas
- Está se referindo àquele ali? - Ela apontou para uma gaiolinha de metal, lá estava ele, deitado dentro da gaiola no chão
- Exatamente, é ele mesmo!
Depois eu preenchi uma papelada e o adotei, finalmente cheguei em casa
- Bom, Bingo... Eu sei que essa não é a casa com a qual está acostumado, mas vai ficar melhor aqui do que no abrigo.
Eu não tinha ração ali para dar ao Bingo, então pus no microondas um dos hamburgeres da Judy e dei para ele, quando a minha mãe chegou na cozinha
- Meu anjo, o que é isso?
- É o Bingo, sabe mãe, o Josh e os pais faleceram hoje de manhã e...
é, minha mãe era bonita quando era nova... |
- É, é, mas por enquanto isso não é importante, o Bingo foi parar no abrigo de animais e eu o adotei, ele não podia ficar lá e ser adotado por uma garota qualquer
- Cee cee, querida... Você já tem a Judy, não pode ter um cachorro e uma cobra juntos
- Mas por que??
- A Judy é um animal carnívoro e... Bem... O resto você já pode deduzir o que aconteceria
- Eu sei, eu sei, mas... Eu acabei de ter uma idéia brilhante!
Carreguei o Bingo no colo, me dirigi à casa da mãe da Jannet, bati na porta e quando ela atendeu eu disse:
- Oi, olha, eu trouxe um cãozinho para você, não sei, talvez pudesse amenizar a dor - ou qualquer viadagem dessas ¬¬ - Eu sei que não é e nem nunca vai ser como a Jannet, mas é próximo disso, eu acho... Quer dizer... É um ser indefeso e dependente que vai precisar de você para quase tudo na vida, acho que é quase né?
Bem, eu não prestei muita atenção no resto da conversa porque foi um saco! Mas ela falou alguma coisa sobre o Bingo ajudá-la a superar e começou a abraçá-lo e chorar de alegria, já é um começo...
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